terça-feira, 28 de junho de 2011

Meios de graça


Por: Norma Braga

Mesmo quando não estamos totalmente conscientes das implicações de nossas escolhas, nós escolhemos, e muitas vezes escolhemos mal. Essa é uma das extensões possíveis do texto bíblico que diz: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento” (Oseias 4.6). Essa palavra é ordenada por Deus e proferida por Oseias a um povo que, tal como a esposa adúltera do profeta, pecava continuamente contra seu Senhor, prostituindo-se com deuses estranhos e maquinando o mal, mesmo depois de ter sido libertado da escravidão no Egito e de ter testemunhado tantos milagres e providências em seu favor. É uma palavra dura, dirigida tanto ao povo quanto aos sacerdotes, que estavam tão “prostituídos” como o povo. E que “conhecimento” é esse? Não é geral, mas específico: “Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus [grifo meu], também eu me esquecerei de teus filhos” (Oseias 4.7). A lei — os limites de Deus para a formação de um povo não só livre, mas santo — era posta de lado. Não mais honravam a Deus acima de todas as coisas, como ordenado no primeiro mandamento, mas diluíam seu amor e sua adoração em farras e procedimentos “toma-lá-dá-cá”, no melhor estilo pagão, para receber o que desejavam. Por exemplo, realizavam um ritual de fertilidade nos campos que incluía orgias e depois creditavam a esses rituais a colheita abundante, exatamente como a esposa de Oseias recebia do marido seus víveres e presentes, mas atribuía essas dádivas a seus “amantes” (Oseias 2.5-8). Desconheciam tanto ao Deus de seus pais (todo-poderoso, bondoso e disposto a perdoar) quanto a sua lei (cuja obediência em amor é a única resposta humana adequada a esse Deus).

“Ah, eu nunca vou chegar a esse ponto”, você pode pensar. Cuidado: “esquecer” geralmente não é um ato abrupto, “esquece-se e pronto”. O estágio desesperador do povo e dos sacerdotes na época de Oseias é feito de pequenas inconsciências que se acumulam. Sim, o cristão pode se afastar tanto dos meios de graça disponibilizados por Deus que passa a desconhecer Seu caráter e Sua vontade quase que inteiramente. Desses meios de graça, sem dúvida um dos mais poderosos é o contato frequente com a Palavra: leitura da Bíblia, estudo de comentários, pregação fiel por ministros fiéis (se sua igreja não tem uma pregação sólida, talvez seja o momento de deixá-la). Se o cristão não souber a vontade de Deus expressa em Sua Palavra, como poderá fazer boas escolhas, que não o levarão a lamentar-se pelo restante de sua vida? De onde tirará (como de um tesouro) os valores que embasarão suas decisões? Como se orientará em um mundo que mais confunde que esclarece? “Desperta, ó tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará” (Efésios 5.14). O ressuscitado espiritualmente por Cristo não pode continuar agindo como morto-vivo.

Assim, muitos confundem a salvação pela graça com uma passividade do tipo “eu fico sentado aqui e Deus me abençoa”. Mas viver a fé não é isso. O amor inclui a adoração, que é ativa: Deus disponibiliza os meios de graça e nós O buscamos por esses meios, simplesmente porque O amamos. Imagine uma esposa que nunca demonstra seu amor para com o marido: esse é o cristão que não faz uso dos meios de graça. A esposa não deixa de amar de repente, mas cumpre um pequeno ato de abandono a cada dia: atos externos e internos. Usa de desculpas (excesso de tarefas, cansaço, necessidade de lazer) para deixar de lado as devocionais, faltar à igreja e estudar menos a Palavra. Intimamente, justifica a si mesma pelos pecados cometidos (em vez de reconhecê-los e pedir perdão por eles), e logo nem mais pensa nesses repetidos pecados. Nem ora, nem vigia, mas vive como que levada pelas ondas do mar, ao sabor dos acontecimentos, vulnerável a todas as tentações. É assim que, desprovidos da “armadura de Deus” (Efésios 6.13 ss.), somos inundados sem defesa alguma pelos princípios e preceitos mundanos sobre a vida, o mundo, o sentido das coisas. Então, esquecidos do Deus zeloso e doador de todas as bênçãos, optamos por recorrer a “outros deuses” quando precisamos de algo, preenchendo nosso vazio com aquilo que sabemos não vir de Deus. Logo o esquecimento pode ser completo e o resultado inevitável será o abandono total do único caminho de vida verdadeira.

Idolatria é inconsciência: é preferir tomar decisões com base no desconhecimento de Deus, em vez de buscar ativamente tal conhecimento. É preciso ter consciência da inconsciência, arrepender-se e buscar viver dentro do maravilhoso padrão de Deus, nossa proteção e nossa santidade. O apóstolo Paulo se dirige aos tomados pela inconsciência (que nos espreita a cada dia) quando diz: “Vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, pois os dias são maus. Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor” (Efésios 5.15-17). Não sejamos como o personagem da parábola que meu sogro gosta de contar em suas pregações: tendo recebido de graça um bilhete de navio para uma ilha maravilhosa, passou todo o longo trajeto escondido em sua cabine, comendo os sanduíches de mortadela que tinha levado, porque achava que não estavam incluídas no presente as lautas refeições que eram servidas no salão. No final da viagem, descobre que tudo aquilo estava à sua disposição o tempo todo.

O “bilhete” que nosso Deus nos dá não inclui somente a salvação. O caminho com Deus é feito de múltiplas e maravilhosas alegrias, não só materiais, afetivas, vocacionais etc., mas sobretudo espirituais. Uma igreja íntegra, um pastor firme, irmãos com quem podemos contar e orar, e principalmente os tesouros inesgotáveis da Palavra. Como negligenciar tudo isso? “Ah! Todos vós que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite. Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor, naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares. Inclinai os ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá” (Isaías 55.1-3).

Fonte: http://normabraga.blogspot.com/2011/06/meios-de-graca.html?spref=fb

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Sinais e Maravilhas na Igreja

Graça e paz a todos!

É com muita alegria e gratidão a Deus que posto mais esta aula.
Tenho comigo um costume de sempre que estudamos algo na EBD procurar vivê-lo, praticá-lo. E com esta lição não foi diferente, glória a Jesus!

Eu sou intolerante à lactose (proteína do leite) e não podia ingerir nada que contivesse leite ou fosse derivado dele, sob pena de forte reação alérgica.
Sexta-feira dia 28/01, fui ao shopping e me deu a maior vontade de tomar um milk shake de morango, ou seja, leite puro! Comentei com a amiga que estava comigo que de forma alguma poderia tomar leite, ainda mais 500 ml (risos), mas era um desejo forte. Então, eu só me lembro que fiz o pedido e quando eu peguei a bebida disse assim com o copo (copãoooo!) nas mãos: “Ó Senhor peço-te que este copo de milk shake não me faça mal”. É só o que lembro. Passaram-se as horas da reação e nada! Um dia, dois dias, três dias... uma semana completa e NADA! Como eu sou fã número um de leite, passei a semana toda tomando mais leite, comendo queijo e etc. e... NADA!
Logo, para honra e glória do Senhor Jesus Cristo, estou CURADA de uma enfermidade que há tempos me fazia infeliz! Por este motivo posto esta aula com uma semana depois, convicta de mais um milagre que o Senhor realiza na minha vida!

Material didático:

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

O poder irresistível da comunhão na igreja

Cada vez mais devemos amar e honrar esse ministério que o Senhor Jesus nos outorgou: a educação cristã.
Não haverá uma igreja sadia e poderosa se não houver a unidade entre irmãos e isso só é possível se todos gozarem da mesma doutrina fundamental do Cristianismo e para isto o papel do professor é de grande importância. É bem verdade que haverá sempre divergências teológicas, mas seu alicerce precisa está bem fundamentado na Rocha que é Cristo, senão todo o edifício não resistirá e irà à ruína.

Material didático:


RENÚNCIA

Por: Pr. Carlos Roberto Silva

Renúncia, é quando se abre mão da própria vontade, em favor da vontade do Eterno.

Renúncia, é quando desviamos nosso olhar daquilo que queremos, porque já sabemos que Deus não quer.
Renúncia, é quando mesmo gostando de algo, consideramos esterco, exatamente porque o Senhor não gosta.
Renúncia, é quando decidimos desagradar a todos, ainda que seja pai, mãe ou irmãos, pelo sincero desejo de agradar o Altíssimo.
Renúncia, é quando viramos as costas para o garantido fácil, porém de fonte duvidosa, acreditando pela fé no impossível, mas procedente da provisão divina.
Renúncia, é quando cremos que mesmo Deus podendo fazer, pode decidir não fazê-lo, simplesmente porque nos ama e quer o melhor para as nossas vidas, e ainda assim glorificamos o seu santo nome, sem murmurações.
Renúncia, é trocarmos as iguarias de Faraó no Egito, pelo maná no deserto, na esperança de uma terra ainda prometida por Jeová.
Renúncia é abrir mão do conforto da própria terra e parentela, e partir para uma terra ainda a ser mostrada pelo Senhor.

"Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas, todavia, eu me alegrarei no SENHOR, exultarei no Deus da minha salvação." Habacuque 3: 17 e 18

"Então, disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me." Mateus 16:24

FONTE: http://pointrhema.blogspot.com/2011/01/renuncia.html?spref=fb

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Os 4 degraus da queda de Pedro

Por: Pr Marcelo Oliveira

Antes de Pedro tornar-se um apóstolo cheio do Espírito Santo, um pregador ungido e um líder eficaz, revelou sua fraqueza e chegou ao ponto de negar a Jesus. Pedro caiu, suas lágrimas foram amargas, mas sua restauração foi completa. A queda de Pedro passou por alguns estágios. A seguir, mostraremos os 4 degraus de sua queda.


1. Autoconfiança (Lc 22.33)
Quando Jesus alertou Pedro acerca do plano de Satanás de peneirá-lo como trigo, Pedro respondeu que estava pronto a ir com Ele tanto para a prisão como para a morte. Pedro subestimou a ação do inimigo e superestimou a si mesmo. Ele pôs exagerada confiança no seu próprio “eu”, e aí começou sua derrocada espiritual. Este foi o primeiro degrau de sua queda.
Estamos vivendo o apogeu da psicologia de autoajuda. As livrarias estão abarrotadas de obras que nos ensinam a confiar em nós mesmos. O cristianismo diz exatamente o contrário. Somos fracos e limitados. Não podemos andar escorados no bordão da autoconfiança. Precisamos mais da ajuda do alto do que a autoajuda.

2. Indolência (Lc 22.45)
O mesmo Pedro que prometeu fidelidade a Cristo e a disposição de ir com ele para a prisão e a morte, agora está cativo do sono no jardim do Getsemani no auge da batalha. Faltou-lhe a percepção da gravidade do momento. Faltou-lhe vigilância espiritual. Estava entregue ao sono em vez de guerrear com Cristo contra as hostes do mal. A fraqueza espiritual de Pedro fê-lo dormir e, ao dormir, fracassou no teste da vigilância espiritual.
As palavras de Pedro eram de confiança, mas suas atitudes, trôpegas. Promessas desprovidas de poder evaporam na hora da crise. O sono substituiu a autoconfiança. O fracasso se estabeleceu no palco da arrogância.


3. Precipitação (Lc 22.50)
Quando os soldados romanos, liderados por Judas Iscariotes e pelos principais sacerdotes, prenderam a Jesus, Pedro sacou sua espada e cortou a orelha do sumo sacerdote. Sua valentia era carnal. Porque dormiu e não orou, entrou na batalha errada, com as armas erradas e a motivação errada. Pedro deu mais um passo na direção da queda. Ele deslizou mais um degrau rumo ao chão. Nossa luta não é contra carne e sangue. Precisamos lutar não com armas carnais, mas sim com armas espirituais.
Precisamos entrar nessa guerra com os olhos no céu e os joelhos no chão. Precisamos despojar-nos da autoconfiança para recebermos o socorro que vem do alto.


4. Seguia a Jesus de longe (Lc 22.54)
Depois que Cristo foi levado para a casa do sumo sacerdote, Pedro mergulhou nas sombras da noite e seguia a Jesus de longe. Sua coragem desvaneceu. Sua valentia tornou-se covardia. Seu compromisso de ir com Jesus para a prisão e a morte foi quebrado. Sua fidelidade incondicional ao Filho de Deus começou a enfraquecer. Não queria perder Jesus de vista, mas também não estava disposto a assumir os riscos de sua ligação com Ele.
Ainda hoje há muitos crentes seguindo Jesus de longe. Ainda guardam certo temor de Deus, mas ao mesmo tempo anestesiam a consciência vivendo em práticas erradas. Dizem-se seguidores de Cristo, mas seus pés estão fincados nas sendas sinuosas que desviam do caminho da verdade. Dizem amar a Deus, mas suas atitudes e obras provam o contrário. Estão na igreja, mas ao mesmo tempo, estão no mundo. Freqüentam os cultos, mas o coração está longe do Senhor.
Ao olharmos para a vida de Pedro, estamos diante do espelho. Muitas vezes somos como Pedro. Mostramos autoconfiança, não oramos, somos precipitados e, seguimos Jesus de longe. Todavia, não podemos perder o foco. O Eterno não desiste de nós, assim como não desistiu de Pedro. Como diz o lindo cântico: “Eu quero voltar ao primeiro amor”! Que seja assim, para a glória Dele. Amém!

Fonte: http://www.davarelohim.com.br/

O Derramamento do Espírito Santo no Pentecostes

Paz e graça, amados!


"Porque na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias" (At 1.5).

Mais uma lição de nosso trimestre de EBD que trata de um assunto muito relevante para a igreja do Senhor dos nossos dias: o batismo com o Espírito Santo.

Muitos editores de blog já falaram sobre o tema com profundidade e responsabilidade; os amados alunos e leitores podem verificar no meu perfil uma série de blogs que sigo e procurar em seus conteúdos o assunto em questão, bastando para isso digitar, por exemplo, “Batismo com Espírito Santo” em PESQUISAR, uma ferramenta do próprio Google que está em praticamente todos os blogs.


Material didático:

domingo, 9 de janeiro de 2011

A Ascensão de Cristo e a Promessa de Sua Vinda

Graça e paz queridos irmãos!

Iniciamos mais um ano e com ele mais um trimestre de nossa Escola Bíblica Dominical.
Louvamos a Deus por mais um ano que Ele nos concede de trabalharmos em prol do Reino nesta área que amo muito: Educação Cristã, pois não somos apenas só mais um educador, mas sim um mordomo de Deus capacitado por Ele para fazer Teologia enquanto ensinamos as Sagradas Escrituras.


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