sábado, 4 de dezembro de 2010

Evangelização: uma tarefa de consequências eternas

Por: Pr. Marcelo Oliveira

“Não dizeis vós faltarem quatro meses para a colheita? Mas eu vos digo: Levantai os olhos e vede os campos já prontos para a colheita” (Jo 4.35)


O propósito de Deus é o evangelho todo, pregado por toda a igreja, em todo o mundo, a cada criatura. A visão de Deus é o mundo todo, o método de Deus é a igreja toda, e o tempo de Deus é agora. A evangelização é uma tarefa imperativa, intransferível e impostergável. A evangelização é uma tarefa inacabada e de conseqüências eternas. Em Jo 4.31-35, Jesus nos dá três princípios sobre a evangelização como uma tarefa de conseqüências eternas.

1. Precisamos ter visão (Jo 4.35)

“… Levantai os olhos e vede os campos já prontos para a colheita”.

Precisamos ter visão de que o homem sem Cristo está perdido. Desde o ateu ao religioso, do doutor ao analfabeto, dos homens das grandes metrópoles ao homem do campo. Precisamos ter visão de que as falsas religiões proliferam celeremente como um rastilho de pólvora. Nos últimos 50 anos, o islamismo cresceu 500%; o hinduísmo, 161%; o budismo, 147%; e o cristianismo, só 47%.

Precisamos ter a visão de que oportunidades não aproveitadas hoje podem se tornar portas fechadas amanhã. Precisamos ter visão de que na mesma medida de que a igreja evangélica patina no cumprimento da sua missão, cresce de forma assustadora um evangelho híbrido, heterodoxo e sincrético, que distorce a verdade e sonega ao povo o Pão da Vida. Precisamos ter a visão de que a ignorância não é um caminho alternativo para o céu, uma vez que aqueles que sem lei pecam, sem lei perecerão (Rm 2.12).

A mulher samaritana abandonou seu cântaro e correu à cidade para proclamar que havia encontrado o Messias. A cidade foi impactada com sua palavra. Quando a multidão veio ao encontro de Jesus, Ele disse para seus discípulos: “Levantai os olhos e vede os campos já prontos para a colheita” (Jo 4.35)

2. Precisamos ter urgência (Jo 4.34)

“Disse-lhes Jesus: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou e completar a sua obra”. Jesus estava com fome, mas tinha algo mais urgente para fazer do que se alimentar. Seu propósito era dar a água da vida à mulher samaritana. Precisamos ter a mesma urgência de Jesus.

O que nos impede de evangelizar não é tanto falta de método, mas falta de paixão. Precisamos clamar como Raquel: “Dá-nos filhos, senão morrerei” (Gn 30.1). Precisamos chorar como John Knox: “Dá-me a Escócia para Jesus, senão eu morro”. Precisamos clamar como Paulo: “… E ai de mim, se não anunciar o evangelho!” (1Co 9.16).

Muitas vezes, ouvimos a Palavra de Deus, freqüentamos a EBD anos e mais anos, fazemos treinamento e até participamos de congressos, todavia, não atravessamos a rua para falar de Jesus ao nosso vizinho. É tempo de falarmos de Cristo, e isso com um profundo senso de urgência.

3. Precisamos ter compromisso (Jo 4.35)

“… os campos já estão prontos para a colheita”. Um campo maduro para a ceifa exige do agricultor o compromisso de uma ação imediata. A evangelização é uma ordem, e não uma opção. È um mandamento, e não uma recomendação.

A evangelização só pode ser feita pela igreja. Nenhuma outra instituição na terra pode cumprir essa tarefa. A igreja é o método de Deus. Se a igreja falhar, Deus não tem outro método. Se o ímpio morrer na sua impiedade, Deus cobrará de nós o seu sangue.

A evangelização não pode esperar. Ela é impostergável. Se não ganharmos para Cristo esta geração, nesta geração, teremos fracassado vertiginosamente.

Pense Nisso: “Uma igreja que não evangeliza, precisa ser evangelizada” Pr Marcelo Oliveira.

Bibliografia: Lopes, Hernandes Dias. Mensagens Selecionadas. Ed. Hagnos
Carson, D.A. O comentário de João. Shedd publicações
Hendriksen, William. João. Ed. Cultura Cristã

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Não confunda hinos ispirativos com canções de autoajuda e que exprimem sentimento de vingança

Assim começa o Salmo 20: “O SENHOR te ouça no dia da angústia; o nome do Deus de Jacó te proteja” (v.1). Não vemos aqui propriamente um hino de louvor a Deus, mas uma mensagem para o rei. Mesmo assim, a grandeza do Senhor é o que mais se destaca nesse salmo.

No Salmo 37, a letra da composição também é um estímulo para o justo: “Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniquidade. Porque cedo serão ceifados como a erva e murcharão como a verdura” (vv.1,2). No entanto, nota-se, nos quarenta versículos desse salmo, que a ênfase recai na Ajuda do Alto para os servos do Senhor.

A Harpa Cristã — hinário oficial das Assembleias de Deus, editado pela CPAD —, a despeito de não ser perfeita, segue o estilo contido nos Salmos. A maioria das suas composições é de louvor a Deus, mas também possui hinos com mensagens inspirativas para os servos de Deus. Assim começa, por exemplo, o hino 4: “Não desanimes, Deus proverá; Deus velará por ti; sob suas asas te acolherá; Deus velará por ti”.

Não é de hoje que existem hinos cuja letra é uma mensagem animadora, confortante para o crente, em vez de conterem palavras de louvor dirigidas diretamente a Deus. A despeito disso, boa parte dos Salmos bíblicos começam com ordens expressas, como “Louvai” e “Cantai”. Se tomarmos como base esse livro veterotestamentário, a maioria dos nossos hinos deveria ser de enaltecimento ao nome do Senhor, posto que apenas uma pequena parte dos Salmos é de composições com mensagens de exortação, de estímulo para o justo.

Bem, como vimos, não há problema algum em uma parte dos hinos evangélicos conterem mensagens inspirativas, em que se menciona o cuidado de Deus para com os seus servos fiéis. Mas o que é preocupante é o fato de, hoje, a maioria (quase todas) das composições evangélicas não pertencer à modalidade louvor e adoração.

Além disso, é preciso fazer uma distinção entre os hinos inspirativos e as canções de autoajuda ou que contêm sentimento de vingança. Estas, aliás, apesar de serem as que fazem mais sucesso no meio evangélico, não podem sequer ser consideradas hinos cristocêntricos, e sim canções antropocêntricas, posto que a sua ênfase recai nas necessidades e na vitória do ser humano, em detrimento da grandeza de Deus e da obra redentora.

Já citei aqui o caso do hit Faz um milagre em mim — que enfatiza mais as supostas virtudes de Zaqueu (como subir em um sicômoro para chamar a atenção de Jesus, intenção esta que não consta da Bíblia) —, o qual é um sucesso no meio evangélico, mas não pode ser considerado um hino de louvor a Deus, tampouco uma mensagem que enfatiza a grandeza do Senhor, primacialmente.

O mesmo ocorre com a canção Sabor de Mel, cujos vídeos no YouTube já atingem a casa dos milhões. Ela até começa bem, mencionando o agir de Deus na vida do crente fiel. Entretanto, ao longo da composição, não se vê menção clara e prioritária aos atributos do Senhor. Pelo contrário, o que se sobressai são bordões de autoajuda e que contêm sentimento de vingança.

É claro que há também erros de construção frasal na aludida canção, mas não vou mencionar isso para que os leitores não se desviem do foco. Observe como o sentimento de vingança se evidencia neste trecho: “Quem te viu passar na prova e não te ajudou, quando ver você na benção vão se arrepender; vai estar entre a platéia, e você no palco...” Esse tipo de sentimento, que leva o cristão a querer mostrar aos outros que ele é vencedor, e os seus inimigos derrotados, não combina com a vida cristã. Seria bom que todos os compositores lessem as palavras de Jesus registradas em Mateus 5-7.

Ainda sobre o hit Sabor de Mel, o refrão, à luz do contexto da composição, dá a ideia de que o crente está, como um jogador de futebol que conquista um campeonato, comemorando de modo provocativo, como que alfinetando os derrotados: “Mas minha vitória hoje tem sabor de mel, tem sabor de mel, tem sabor de mel. A minha vitória hoje tem sabor de mel”. Ou seja, é como se o servo de Deus tivesse a necessidade de mostrar a todos que ele venceu, e os seus inimigos perderam. Isso, definitivamente, não combina com a vida cristã.

Que Deus cuida do justo não há dúvidas. Mas não cabe a nós a vingança nem o sentimento de vingança. Em Romanos 12.19,20 está escrito: “Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira [de Deus], porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o SENHOR. Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça”.

Por: Pr. Ciro Sanches Zibordi


sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A Responsabilidade dos Professores da Escola Dominical

Por: Altair Germano

A responsabilidade no processo seletivo de professores para a Escola Dominical, geralmente recai sobre o superintendente/dirigente/gestor e o pastor da congregação, enquanto que a de dirigente/superintendente/gestor geralmente é de competência dos pastores de congregações ou presidentes de igrejas. Alguns critérios precisam ser observados neste momento, para que problemas dos mais diversos não surjam depois.

Em primeiro lugar, é essencial que o candidato à direção/docência na Escola Dominical seja alguém vocacionado por Deus. Títulos acadêmicos e cursos podem ajudar, mas, para a docência cristã, sozinhos não produzirão os frutos desejáveis. Quem foi vocacionado por Deus sabe que foi, e manifesta sinais de sua vocação, tais como o amor pelo ensino, dedicação no estudo da Bíblia, prazer de estar em sala de aula e habilidades próprias para a função. O candidato à direção/ensino na Escola Dominical precisa passar por um tempo de observação, onde a percepção de sua vocação se consolidará ou não. É preciso ter experiência prática no chão da escola (sala de aula), para somente depois ser efetivado na função.

Outra questão fundamental no caso de docentes é direcionar o candidato para uma faixa etária de alunos, na qual ele se identifique. Nem todos os professores se acham habilitados ou inclinados para ensinar crianças. Há também aqueles que evitam as salas com adolescentes e jovens. Existem também professores que não se enquadram no perfil da docência para a terceira idade. Uma boa conversa com o candidato à docência, seguida de um breve estágio se faz necessário.

Durante muitos anos, o departamento infantil da Escola Dominical sofreu com a falta de critérios na seleção de professores. Geralmente se achava que “qualquer um” estaria apto para ensinar crianças. Nos novos tempos, tal postura é inadmissível. As descobertas científicas no campo psicopedagógico, as facilidades de acesso a cursos especializados, os recursos literários disponíveis, tudo isso contribui para que professores devidamente qualificados tecnicamente, assumam o trabalho com as crianças e com as demais faixas etárias.

Lembro-me que certa vez, ao passar em frente a uma sala de aula infantil, as crianças estavam todas de joelhos orando. Num primeiro momento achei louvável a atitude do professor em proporcionar um momento de oração. Só depois da aula, quando fui parabenizar o referido “mestre”, foi que o mesmo me falou que a oração era uma ação punitiva e disciplinar, visto que os alunos estavam dando muito trabalho naquela manhã. Por aí se tira o despreparo do professor. No mínimo, alguns alunos passarão a associar a oração com castigo. Dá para imaginar as conseqüências negativas deste ato? Acontece que estamos citando apenas um dos inúmeros casos que envolvem professores não vocacionados ou despreparados na Escola Dominical.

Atenção e critérios rígidos no processo seletivo de dirigentes/docentes para a Escola Dominical, não é mera “inovação desnecessária”, é atitude prudente, desejável e esperada de líderes comprometidos com a qualidade e com a excelência no processo de administração, ensino e aprendizagem nos novos tempos.

Fonte: O Galileo

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Liderança: Uma Necessidade de Confirmação

Há muitos líderes que deveriam estar em outra posição, menos na liderança. Os líderes não são apenas escolhidos por homens, mas pela vontade soberana de Deus. Temos visto em muitas igrejas, líderes que não possuem nenhuma capacidade para liderar pessoas. Alcançaram a liderança por seu alto dízimo, ou pela morte do pai, ou por alguma influente família que há na igreja. É a vontade de Deus, e não a nossa, que deve ser feita assim na terra como no céu.
O ilustre escritor Michael Yossef, em seu livro O estilo de liderança de Jesus, escreve sobre a necessidade do líder ser confirmado antes de exercer a sua liderança. Para fundamentar sua tese, cita o clássico exemplo da liderança de Jesus. O evangelho de João mostra que Jesus estava sempre dando provas daquilo que afirmava acerca de Si mesmo.
Aplicaremos esse principio à liderança espiritual na igreja, observando o nosso maior exemplo, a liderança de Jesus.

1) O testemunho de João Batista (Jo 1.29) - João Batista foi o precursor de Jesus. Ele viu o Espírito Santo descer sobre Ele no Jordão. Vendo que Jesus se aproximava, disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! É este a favor de quem eu disse: após mim vem um varão que tem a primazia, porque já existia antes de mim” (Jo 1.29,30). João compreendia claramente sua missão e não quis ir além daquilo que lhe foi designado. Logo que Jesus se manifestou, João saiu de cena. Ele disse, com absoluta certeza: “Convém que Ele cresça e que eu diminua” (Jo 3.30). O papel de João foi como o de uma telefonista: logo que introduz a pessoa com quem precisamos falar, sai de cena.

2) O testemunho do Espírito (Jo 1.32,34) – O Espírito Santo abençoou Jesus na ocasião do seu batismo, quando desceu sobre Ele. E o Espírito permaneceu Nele (Jo 1.32-34). A presença do Espírito Santo deu a Jesus autoridade para falar e realizar milagres (Lc 4.36). Jesus não abriu mão do poder do Espírito Santo em sua vida e ministério. O Espírito desceu sobre Ele no batismo (Lc 3.21,22). Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi guiado pelo mesmo Espírito, no deserto, durante quarenta dias, sendo tentado pelo diabo (Lc 4.1,2). Jesus, no poder do Espírito, regressou para a Galiléia (Lc 4.14). Ele entrou na sinagoga de Nazaré, tomou o rolo do livro de Isaías em suas mãos e leu: “O Espírito do Senhor está sobre mim….” (Lc 4.18). A Bíblia é clara quando diz: “Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder….” (At 10.38).

3) O testemunho do Pai (Jo 5.37) – O próprio Pai que enviou a Jesus é quem deu testemunho a seu respeito: “O Pai que me enviou, esse mesmo é que tem dado testemunho de mim” (Jo 5.37). No Jordão, quando Jesus foi batizado, de forma pública o Pai deu testemunho acerca Dele. O evangelista Mateus registra as palavras do Pai: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo” (Mt 3.17). No monte da transfiguração, o Pai demonstra a singularidade do seu Filho e sua supremacia sobre Moisés e Elias, dizendo: “…. este é o meu Filho, o meu eleito; a ele ouvi” (Lc 9.35).

4) O testemunho das Escrituras (Jo 5.39) – O Antigo Testamento confirma o ministério de Jesus. Os patriarcas falaram Dele. Os profetas apontaram para Ele. Seu nascimento, seu ministério, sua morte e sua ressurreição foram profetizados. Jesus mesmo disse: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim” (Jo 5.39). Jesus é o centro das Escrituras. O A.T o profetizou; o N.T falou de sua vida, de seu ministério, de sua morte e de sua ressurreição. A Bíblia começa com a promessa de sua vinda (Gn 3.15) e termina com a promessa de sua volta gloriosa, sua vitória triunfante e seu reino eterno (Ap 19.11-21).

5) O testemunho dos discípulos (Jo 6.68) – Os discípulos acompanharam Jesus, ouviram seus ensinamentos, viram seus milagres, creram Nele, foram transformados por Ele. A seu respeito, disse Pedro: “…. Tu tens as palavras da vida eterna” (Jo 6.68). Pedro também disse: “…Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt 16.16). Os líderes de hoje, certamente, não lideram com as mesmas qualificações singulares de Jesus. Mas o principio permanece: a chamada para a liderança precisa ser confirmada. Um líder é vocacionado por Deus, escolhido pelo povo de Deus e deve ser um referencial para os que estão de fora.
O apostolo Paulo instruindo a Timóteo sobre a ordenação dos oficiais da igreja, disse: “É necessário que ele tenha bom testemunho dos de fora, a fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo” (1 Tm 3.7).

Que analisemos nossas vidas e, principalmente nossas lideranças, se estas passam no crivo da Palavra de Deus. Nossa liderança foi confirmada por Deus, pela sua Palavra, pelo Espírito e pelos nossos irmãos? É tempo de revermos nossas lideranças e ver se estamos verdadeiramente fazendo o que Deus nos mandou, ou se estamos “trocando os pés pelas mãos” e assim, tomando o lugar que é do próximo.

Por: Pr. Marcelo Oliveira


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Mal(ben)dita Cidade

Na Bíblia, o tema da cidade é um dos mais relevantes. O nascimento da cidade tem origem na arrogância humana e na independência do homem em relação a Deus. É a linhagem de Caim que dá início à cidade: “Depois Caim fundou uma cidade, à qual deu o nome do seu filho Eno­que” (Gn 4.17b). Caim representa a auto-suficiência humana. Tendo perdido o Éden, o homem está diante da ruptura ecológica da terra que agora produzirá “espinhos e ervas daninhas” (Gn 3.18). A solução humana é apostar em Caim, que não só se revela ingrato para com Deus, mas comete o primeiro assassinato da história bíblica. Caim amplia a ruptura com Deus, com o próximo e com a terra. A solução para os seus problemas é uma só: “fundar uma cidade”. Portanto, a cidade surge como a marca maior da arrogância humana contra Deus. Acompanham a cidade, o surgimento da ciência, da economia e da arte (Gn 4.20-22). O ápice desse progresso perverso aparece quando o texto de Gênesis afirma que o sétimo depois de Adão, pela linhagem de Caim, é Lameque, o primeiro bígamo da história, grande “precursor dos filmes de ‘ação’ de Hollywood”. Os “efeitos especiais” até fazem parte do discurso dele: “Ada e Zilá, ouçam-me; mulheres de Lameque, escutem minhas palavras: Eu matei um homem porque me feriu, e um menino, porque me machucou.” O quadro é simplesmente assustados e apavorante!

Não muito tempo depois, a situação da cidade piora ainda mais. Em Gênesis 11, os homens querem construir uma cidade que pudesse invadir o céu. No mesmo espírito de Caim, eles agora aprofundam a arrogância humana, dizendo: “Vamos construir uma cidade, com uma torre que alcance os céus. Assim nosso nome será famoso ­e não seremos espalhados pela face da terra” (Gn 11.4). A gramática hebraica permite que a expressão “cidade, com uma torre” seja traduzida por “cidade que cresce para o alto”. Como os antigos achavam que o céu estava a cerca de dois quilômetros da terra, a idéia era “invadir o céu”. Era uma espécie de movimento dos “sem céu”, ou dos “invasores do condomínio celestial”. Os homens já “sem terra” e “sem céu”, tornam-se agora “sem comunicação”! De fato, o movimento inicial das cidades cresceu desordenadamente e foi um grande desastre.

Mais uma vez, só Deus para salvar o enredo humano. De forma inesperada, Deus surge da maneira como ninguém poderia esperar. Deus resolve dar início à redenção da cidade por meio de sua própria iniciativa. Por incrível que pareça, Deus constrói e age a partir da mais soberba rebeldia humana. A ação redentora e salvífica de Deus na história tem seu grande centro na monarquia davídica. A própria figura do rei surgira também como sinal da rebeldia e arrogância humana contra Deus (1Sm 8.5-7). Ao querer um rei, imitando os demais povos pagãos, o povo de Israel estava rejeitando a Deus. No entanto, Deus, surpreendentemente não só escolhe um rei, Davi, como também elege uma cidade, Jerusalém. Os símbolos maiores da auto-suficiência e independência humanas tornam-se símbolos da intervenção redentora divina. A suprema derrota transforma-se em vitória absoluta! Os textos bíblicos são inequívocos: “Darei uma tribo ao seu filho a fim de que o meu servo Davi sempre tenha diante de mim um descendente no trono em Jerusalém, a cidade onde eu quis pôr o meu nome (1Re 11.36)” e: “Não jurem de forma alguma: nem pelos céus, porque é o trono de Deus; nem pela terra, porque é o estrado de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei (Mt 5.34,35). Como podemos ver, a monarquia davídica e a cidade de Jerusalém tornam-se o principal palco da intervenção divina na história em favor do homem pecador.

Todavia, a história ainda não termina aqui. O mais surpreendente de tudo aparece no Apocalipse, quando o desfecho da história humana traz de novo a figura da cidade. O texto sagrado é de “parar a respiração”: “Então vi novos céus e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado; e o mar já não existia. Vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia dos céus, da parte de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu marido. Ouvi uma forte voz que vinha do trono e dizia: “Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais ele viverá. Eles serão os seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou” (Ap 21.1-5). Que coisa! A Nova Jerusalém parece o Éden “urbanizado”. Parece que o antigo jardim passou por um projeto de “arquitetura celestial”. O Éden da redenção é melhor do que o da criação! A cidade que marcou o início do pecado humano é agora marca máxima da redenção. A cidade humana sobe do chão, a cidade de Deus desce dos céus. A cidade humana é efêmera, a de cidade de Deus é eterna. A cidade humana trouxe fragmentação e dor, a cidade de Deus traz união e cura. Deus faz questão de mostrar sua vitória a partir do símbolo máximo do poderio e independência humanos. É surpreendente e verdadeiro: Deus traz a redenção a partir da pior desgraça humana. Diante dessa palavra de esperança e de vitória, olhe lá fora e veja como o sol está mais brilhante, o céu está mais azul, e o ar está menos poluído. Amém!!!

Luiz Sayão – Teólogo. Hebraísta. Coordenador Geral de Tadução da Bíblia NVI.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Divórcio Mais Fácil Ainda

Acabei de ler a seguinte notícia:

“Em último turno, o plenário do Senado aprovou o projeto do divórcio direto. Essa alteração no texto constitucional acaba com os prazos atualmente necessários entre o fim da convivência do casal e o divórcio, além de tirar da Constituição a figura da separação formal. A lei já passou pela Câmara e não precisa passar pelo crivo do presidente da República. Começa a valer assim que publicada no Diário Oficial.”

Os prazos atuais são estes: o divórcio pode ser pedido após um ano da separação formal (judicial ou no cartório), ou após dois anos da separação de fato (quando o casal deixa de viver junto). Com a nova medida, o pedido de divórcio poderá ser imediato, feito assim que o casal decidir pelo término do casamento. A existência destes prazos se justificava, entre outros motivos, por uma visão elevada do casamento e de sua seriedade. Dava tempo para que as pessoas realmente refletissem se era isto mesmo que queriam. Não poucos voltaram atrás e continuaram casados. Mas agora a coisa banalizou. Descasar e casar de novo se tornaram tão fáceis quanto alugar um apartamento e rescindir o contrato. Aliás, até mais fácil, pois neste último caso, tem multas para serem pagas.

O assunto provoca a reflexão da relação entre o cristão que toma a Bíblia como única regra de fé e prática e a submissão às autoridades civis. Sobre isto, vou expressar minha opinião. Eu sei que o Senado não está tratando das causas do divórcio e sim da rapidez com que ele pode ser obtido. Mas ao torná-lo tão fácil e rápido, com certeza vai estimular ainda mais as separações por quaisquer motivos.

1 – O ensino do Novo Testamento é que todos devem estar sujeitos às autoridades superiores pois as mesmas foram constituídas por Deus. É isto que Paulo diz em Romanos 13.1 e Tito 3.1, ecoado por Pedro em 1Pedro 2.13. A referência em todas estas citações é aos governantes. Diga-se, de passagem, que na época em que Paulo e Pedro escreveram, Roma governava absoluta e o Imperador era a autoridade máxima.

2 – Não é preciso dizer que estas diretivas de submissão aos governos são excetuadas no Novo Testamento quando as autoridades, disvirtuando sua função, promulgam leis ou tomam decisões que colocam os cristãos em conflito com sua consciência, a qual está cativa a Cristo, pelas Escrituras. Um bom exemplo disto foi a desobediência dos apóstolos à determinação do Sinédrio de que eles parassem de falar de Cristo em Jerusalém. A resposta deles foi: “Julgai se é justo diante de Deus ouvir-vos antes a vós outros do que a Deus; pois nós não podemos deixar de falar das coisas que vimos e ouvimos (At 4.19-20).

3 – No caso do divórcio, é preciso reconhecer que em nosso país é o Estado quem oficializa o casamento e que é o Estado que o termina oficialmente. As igrejas e os pastores tão somente invocam a bênção de Deus sobre o matrimônio. Igualmente, não são as igrejas que realizam o divórcio. Todavia, se o Estado vier a legalizar o casamento entre homossexuais e lésbicas, as igrejas cristãs – pelo menos uma parte delas – se recusará a pedir a benção de Deus sobre este “casamento.” Da mesma forma, estas mesmas igrejas – e mais uma vez, pelo menos uma parte delas - se recusará a aceitar a validade espiritual e religiosa de divórcios obtidos de maneira contrária à Escritura.

4 – Como me incluo entre aqueles pastores que não aceitarão a validade religiosa e espiritual de divórcios obtidos de qualquer forma, vou dar minhas razões. Na verdade, estas razões não são minhas, mas são aquelas apresentadas na Confissão de Fé de Westminster, que é a declaração oficial da maioria das igrejas presbiterianas conservadoras no mundo todo. De acordo com ela, o divórcio só deverá ser procurado em caso de adultério e em caso de abandono pela parte descrente.

5 – No caso de adultério, a base bíblica invocada são as palavras de Jesus em Mateus 5.32, “Eu, porém, vos digo: qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério”. Ele repetiu estas palavras em Mt 19.3. E no caso do abandono, a referência é às palavras de Paulo em 1Coríntios 7.15, “Mas, se o descrente quiser apartar-se, que se aparte; em tais casos, não fica sujeito à servidão nem o irmão, nem a irmã; Deus vos tem chamado à paz.” Os autores da Confissão de Fé entenderam que estas passagens abriam a possibilidade de se buscar o divórcio e depois um novo casamento em caso de traição e abandono.

6 – Novos casamentos que se originaram em divórcios que não foram obtidos pelas razões acima, nas palavras de Jesus se constituem em adultério, conforme o ponto anterior citando Mt 5.32; 19.3. É claro que isto cria uma enorme quantidade de casos problemáticos nas igrejas, que cada vez mais estão cheias de membros, presbíteros e pastores divorciados e casados pela segunda e terceira vez, e cujas separações se deram por motivos como incompatibilidade de gênios, falta de amor, etc.

7 – Esta área é tão complexa que não existe solução fácil nem ideal após ter havido o divórcio pelos motivos errados e, ainda por cima, um novo casamento. Não se trata do pecado sem perdão, mas certamente traz conseqüências danosas para todos. Uma igreja que recebe e aceita como membros quaisquer divorciados e recasados está passando uma mensagem muito clara aos seus membros: o casamento não é uma coisa tão séria assim, e que se der errado sempre tem a porta do divórcio por onde se pode sair e encontrar outra pessoa em nome da “felicidade”.

8 – Deus já nos disse o que ele pensa sobre o divórcio. “O SENHOR, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio” (Ml 2.16). “Tornaram eles: Moisés permitiu lavrar carta de divórcio e repudiar. Mas Jesus lhes disse: Por causa da dureza do vosso coração, ele vos deixou escrito esse mandamento; porém, desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher. Por isso, deixará o homem a seu pai e mãe e unir-se-á a sua mulher, e, com sua mulher, serão os dois uma só carne. De modo que já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem” (Marcos 10.4-9).

O resumo da ópera, para mim, é este. Mesmo que o Estado sancione leis que tornem o divórcio fácil de obter por qualquer motivo, ainda assim os cristãos têm sua consciência presa à Palavra de Deus. Eles poderão legitimamente procurar e obter o divórcio se traídos ou abandonados (aqui, para mim, está incluída a agressão física). Nos demais casos, com a graça de Deus e ajuda pastoral e profissional, poderá superar as dificuldades e manter o casamento.


quinta-feira, 10 de junho de 2010

O fim não é o fim... Recomece!

Costumamos encarar o fim como a cessação de tudo. Essa palavrinha de três letras é capaz de nos levar ao desânimo, ao sentimento de que tudo terminou. Mas, em Cristo, todo fim enseja um recomeço.
No princípio, Deus criou o mundo e pôs nele o ser humano, e este o decepcionou. O que aconteceu? A vida no jardim do Éden perdeu o sentido. Fim? The End, como terminam os filmes de Hollywood? Não! Simplesmente, recomeço. O Criador vestiu Adão e Eva de peles e estabeleceu novas metas para a humanidade. Enfim, o que passou, passou.


O fim do primeiro período - chamado pelos teólogos dispensacionalistas de Dispensação da Inocência - deu início ao período da Consciência. E mais uma vez o homem decepcionou a Deus. Os descendentes de Sete, filho de Adão, se misturaram a mulheres pertencentes a uma linhagem ímpia, pecadora contumaz, e a Terra ficou cheia de violência e materialismo.


Veio, então, o Dilúvio. Fim? Não. Recomeço. Deus preservou Noé e sua família, para com eles estabelecer um novo pacto e um novo período, o do Governo Humano. Mais uma vez, os homens fracassaram, ao tentar construir uma cidade com uma grande torre, para glória própria, esquecendo-se de que toda a glória pertence ao Criador (Is 42.8).


O que fez Senhor, pôs fim a tudo? Não! Frustrou aquele mau intento, a fim de que houvesse um novo começo para os homens. Mas não pense que Deus estava tentando ajudar o ser humano sem saber o que aconteceria. Quando o pecado entrou no mundo, o Senhor já tinha um plano estabelecido (cf. Ap 13.8). Os fins e recomeços foram oportunidades para a humanidade se reencontrar e entender os propósitos do Criador.


Bem, o Governo Humano não deu certo, e a Torre de Babel caiu. Como diz a Palavra de Deus, “Do homem são as preparações do coração, mas do Senhor é a resposta da boca” (Pv 16.1, ARC). Quando fazemos planos, e eles desmoronam, isso não significa o fim. Deus, naquela ocasião, espalhou as pessoas, para um novo começo. E veio o período Patriarcal.


O Senhor fez alianças com Abraão, Isaque e Jacó, e nasceram aqueles que formariam as doze tribos de Israel, mas o livro dos começos, o Gênesis, terminaria de modo aparentemente trágico: “E morreu José da idade de cento e dez anos; e o embalsamaram, e o puseram num caixão no Egito” (Gn 50.26).


Que ironia! O livro que começa com uma frase cheia de vida “No princípio, criou Deus os céus e a terra” termina com morte, embalsamamento e caixão, palavras que gostaríamos de riscar do vocabulário. Mas não podemos nos esquecer de que cremos no Doador da vida! E de que a morte, para os seus servos, é um recomeço, em outra dimensão, a celestial! Nem a morte pode nos separar do amor de Deus (Rm 8.38,39).


Começa, então, o período da Lei, com a saída dos filhos de Israel do Egito - liderados por Moisés -, que não eram mais uma família, mas um grande povo. Esse período duraria até a plenitude dos tempos, quando Deus enviaria seu Filho, “nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gl 4.4,5). No decurso desse período, entre os livros de Êxodo e Malaquias, houve vários fins e recomeços. E, como a humanidade não foi capaz de retomar o rumo segundo a vontade de Deus, mais um período chegou ao fim, como lemos em João 1.17: “Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo”.


Cristo, o verdadeiro Deus encarnado (Jo 1.1,14; 1 Tm 3.16), dá início ao período da Graça. Mas somente a sua encarnação não seria suficiente. Teria Ele de passar pelas angústias humanas. O véu precisaria ser rasgado. E não estou falando do véu do Templo, partido em dois para “dizer” que o caminho para a salvação está aberto. Para isso acontecer, de fato, um outro véu teria de ser rasgado: o corpo de nosso Senhor (Hb 10.20).


Jesus nasceu e morreu. Fim? Bem, se a sua morte fosse o fim, estaríamos perdidos. Mas... Ah, como eu gosto dessa palavrinha também de três letras! Às vezes, até usamo-la de modo inconveniente, para criticar alguém: “Gosto de Fulana, mas...” Contudo, veja como ela se encaixa como uma luva em 1 Coríntios 15.17-20:


E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados. E ainda mais: os que dormiram em Cristo, pereceram. Se a nossa esperança em Cristo se limita apenas a esta vida, somos os mais infelizes de todos os homens. Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem.


Glória a Deus! Se Jesus não tivesse ressuscitado, a nossa fé seria vã e estaríamos perdidos. Mas Cristo ressuscitou! Que recomeço maravilhoso e triunfante, não acha? Lembra-se das mulheres que foram visitar o corpo de Jesus, e encontraram a pedra revolvida e o túmulo vazio (Mc 16.1-4)? Que recomeço para elas, que já não tinham esperanças!


Você pode escolher, ao passar por uma decepção ou tragédia, uma das duas palavrinhas de três letras: fim ou mas. É possível que você esteja enfrentando grandes angústias agora. Há, quem sabe, muitas decepções em seu coração: a perda de um ente querido em uma tragédia, a interrupção de uma gravidez, um sonho não realizado, uma enfermidade... Bem, você tem a oportunidade de deixar para trás as frustrações e começar uma nova fase da vida com alegria e satisfação.


O fim não é um fim em si mesmo. Lembre-se de que sempre haverá um mas. Fico pensando o que seria de nós se alguns versículos terminassem antes dessa palavrinha. Imagine se Romanos 6.23 terminasse assim: “o salário do pecado é a morte”. Entretanto, há um complemento animador: “o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus, nosso Senhor”. Já pensou se não houvesse um mas em Provérbios 28.13: “O que encobre as suas transgressões, jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia”. Mas as misericórdias do Senhor são a causa de sermos consumidos, e elas se renovam cada manhã (Lm 3.22,23).


Sabe, vou lhe confessar uma coisa. Um dos principais problemas que tenho ao escrever é a repetição da palavrinha mas - conjunção coordenativa adversativa que expressa oposição ao que foi dito numa oração anterior. Já fui até orientado por uma profissional da língua portuguesa e vivo me policiando sobre isso.


Entretanto, neste artigo, estou me sentindo completamente à vontade para dizer quantos mas forem necessários! Afinal, temos dificuldades e aflições, mas o Senhor é o nosso Pastor! O Inimigo se levanta contra nós, mas maior é aquEle que está conosco! Os nossos corações nos condenam, mas maior é Ele do que os nossos corações!



Você pode ter enfrentado uma grande dificuldade, frustrações e decepções; mas tudo isso acabará, se você tiver esperança, e uma nova fase de vitórias terá início, pois cremos que o fim traz um grande recomeço para aqueles que depositam a sua esperança em Jesus Cristo!


O profeta Miquéias vivia dias semelhantes aos nossos (7.1-6). Contudo, havia um “porém”. Qual? A sua certeza de um recomeço em Deus estava inabalável, e ele exclamou: “Eu, porém, esperarei no Senhor; esperei no Deus da minha salvação: o meu Deus me ouvirá” (v.7).


Pessoas especiais morreram, mas Cristo está vivo e consola o seu coração. Este ano pode não estar sendo bom para você, mas guarde a sua fé e a sua esperança, pois ainda surgirão grandes oportunidades, em Deus!
 
Por: Pr. Ciro Sanches Zibordi
 
FOTE: http://cirozibordi.blogspot.com/

sábado, 15 de maio de 2010

O cuidado com as ovelhas

Graça e paz, queridos leitores!

Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Mas tu (EU, VOCÊ E TODO AQUELE QUE DESEJAR CUMPRIR O IDE) , sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.

Preciso parafrasear mais alguma coisa? Tens, querido leitor, mais alguma dúvida? Está claro! Então cumpramos as Escrituras Sagradas!

Material didático:



sábado, 1 de maio de 2010

O Poder da Intercessão

Graça e paz a todos!


"E quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o SENHOR, deixando de orar por vós; antes, vos ENSINAREI o caminho bom e direito" (1 Sm 12.23).


MATERIAL DIDÁTICO:

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Anunciando Ousadamente a Palavra de Deus

Subsídio da Lição 3: Anunciando Ousadamente a Palavra de Deus - Por Pastor Altair Germano

JEREMIAS É CHAMADO A PREGAR NA PORTA DO TEMPLO

 A porta do templo era um local estratégico para a pregação, uma vez que todos precisavam por lá passar para terem acesso às cerimônias religiosas. Deus tem sempre um lugar estratégico para que os seus pregadores, ensinadores e profetas ministrem a sua Palavra. Para Jeremias foi a porta do Templo (Jr 7.2), para Elias o monte Carmelo (1 Rs 18.17-40), para João Batista o deserto (Mt 3.1-12), para Paulo, as sinagogas judaicas (Atos 13.5; 17.1, 10, 17ss). Qual é o lugar estratégico onde Deus te colocou para proclamar a sua Palavra à uma geração "evangélica" que se afasta de sua vontade?

Como já vimos na lição anterior, a corrupção moral e espiritual da nação era generalizada (Jr 1.18-19). A mensagem que o povo precisava ouvir era a mesma para os reis, príncipes e sacerdotes.

Somente reis, príncipes e sacerdotes vivendo em santidade e em obediência à palavra do Senhor poderiam conduzir a nação nestes objetivos e ideais. Apenas pastores e líderes santos poderão proclamar a palavra de Deus com unção, ousadia e autoridade.

JEREMIAS COMBATE A TEOLOGIA DO TEMPLO

O Templo tinha tornado-se uma espécie de talismã nos dias de Jeremias. A lógica era a seguinte: o templo representava o cuidado de Deus pelo seu povo (1 Rs 9.1-3). Dessa forma eles se sentiam indestrutíveis, pois acreditavam que a simples presença do Templo era garantia plena de segurança. Um indivíduo ou um povo em condição de apostasia geralmente negligencia alguns aspectos da Palavra de Deus. No mesmo texto de 1 Reis havia sérias advertências por eles negligenciadas (v. 4-9).

Nos dias atuais temos algumas idéias distorcidas acerca da proteção e aprovação de Deus para com as nossas atitudes, crenças e postura. Por exemplo:

- Se a obra está crescendo é sinal que Deus está aprovando o trabalho. Já vi obras crescerem nas mãos de líderes corruptos, opressores e adúlteros. Pode ter certeza que tal crescimento não aprovava, nem aprova a condutas de tais líderes. A obra cresce porque a Palavra é de Deus, a obra é de Deus e o povo é de Deus. A lógica de Gamaliel nem sempre funciona (At 5.33-39), ou seja, a destruição ou falência daquilo que aparentemente é de Deus não acontece do dia para noite. Tais obras poderão perdurar até a volta de Jesus. Um exemplo disso são as falsas religiões que dizem ser de Deus.

- Se o pregador fala muita língua, ou se a irmã ou irmão profetizam muito, é sinal que eles são espirituais e santos. Nem sempre. Há também muita gente "desmantelada" profetizando e pregando por este Brasil afora. Na igreja aparentam ser uma benção, mas em casa e na vida privada são um verdadeiro terror e vergonha.

Deus não tem compromisso, assim como na teologia do Templo, com o aparente. Deus vê o coração e as intenções (1 Sm 16.7; Hb 4.12).

Na teologia do Templo nos dias atuais, temos também a falsa idéia de que a imponência, o luxo e o tamanho dos templos manifestam a aprovação de Deus sobre este ou aquele ministério. É peciso saber diferenciar as coisas.

A LIÇÃO DE SILÓ

Precisamos aprender as lições do passado. A desobediência sempre promoverá as devidas consequências. O comentarista da lição enfatiza neste ponto o problema das teologias modernas, onde dentre as quais, no meu entendimento, a que mais tem achado guarida no meio assembleiano é a Teologia da Prosperidade, uma distorção da verdadeira prosperidade bíblica, pregada e defendida abertamente por pastores e líderes, inclusive de grande influência e ocupantes de cargos do alto escalão assembleiano.

Os "arranjos" homiléticos e litúrgico citados neste ponto dizem respeito àquilo que se tornou atualmente "caricatura" de pregação, sofismas e show de auditório. Nos cultos, se apela para tudo, com a falsa idéia mercadológica da satisfação ao cliente.


O perigo de nossos triunfos é também tratado, como um alerta para aqueles que crescem tanto, conquistam tantas coisas, ao ponto de tornarem-se auto-confiantes, arrogantes e presunçosos, se achando acima da média e da crítica.

Que o Senhor nos ajude!

Que o Senhor use poderosamente os professores/profetas para esta geração!

FONTE: http://altairgermano.blogspot.com/


Material didático de minha aula:

domingo, 4 de abril de 2010

Jeremias, o Profeta da Esperança

Queridos, graça e paz!

Iniciamos mais um trimestre de nossa Escola Bíblica Dominical com a graça do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
Muito me alegrei com o tema do trimestre e para mim veio no momento certo!!!

Ai está o material didático da nossa aula:

sábado, 3 de abril de 2010

O Ofício do Verdadeiro Profeta - Ezequiel 33



“E eles vêm a ti, como o povo costuma vir, e se assentam diante de ti como o meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra; pois lisonjeiam com a sua boca, mas o seu coração segue a sua avareza. E eis que tu és para eles como uma canção de amores, canção de quem tem voz suave e que bem tange; porque ouvem as tuas palavras, mas não as pões por obra”. (Ezequiel 33. 31,32).

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Não Desperdice sua Tristezas

Amados,

Este post é de autoria da minha amiga Laudiceia Mendes, do blog Luz para o Caminho, e como muitos que tem por lá, é simplesmente maravilhoso.

Confiram!!!

Há coisas que nos fazem sofrer mais do que outras, por incrível que possa parecer. Coisas que nos fogem ao controle, por mais centrados que sejamos, nos dão medo... Mas, como bem colocou minha amiga, a dor traz frutos, ou pelo menos é para trazê-los, afinal é para dar frutos que Deus nos permite chorar!!!

A dor não é estéril.
As bençãos que herdamos do passado custaram sofrimento e sacríficio.
Nossa redenção vem do Getsêmani e do Calvário.Obtemos o céu mediante as lágrimas e o sangue de Cristo.
A experiência da tristeza pode gerar riquezas.
A natureza ilustra bem esta realidade:
A pérola é uma ferida cicatrizada.Os diamantes são a forma cristalizada do carbono, criados sob extremo calor e pressão.

"Lamentar pode ser um verbo estranho em nosso mundo, mas não nas Escrituras.

Setenta por cento dos salmos são poemas de dor.
Ora, o Antigo Testamento inclui um livro de lamentações.
O filho de Davi escreveu: "A tristeza é melhor do que o riso, porque o rosto triste melhora o coração" (Eclesiastes 7:3).
Exploramos as questões mais profundas da vida na caverna da dor. Por que estou aqui? Para onde vou? Um giro pelo cemitério levanta questões difíceis, porém vitais."
Uma coisa é certa: Davi se negou a ignorar sua dor.
Davi entregou-se à total força de seu pesar :"Estou exausto de tanto gemer. De tanto chorar inundo de noite a minha cama; de lágrimas encharco o meu leito" (Salmo 6:6).
E, depois, mais tarde: "Minha vida é consumida pela angústia, e os meus anos pelo gemido; minha aflição esgota as minhas forças, e os meus ossos se enfraquecem" (Salmo 31:10)."

"Dê tempo para si mesmo. Enfrente sua dor com lágrimas, tempo, e — mais uma vez — enfrente sua dor com a verdade. Paulo incentivou os tessalonicenses a sofrer, mas não quis que os cristãos fossem "ignorantes quanto aos que dormem, para que não se [entristecessem] como os ou¬tros que não têm esperança" (1 Tessalonicenses 4:13)."

Um dos versos mais clássicos da nossa Harpa Cristã diz:
"Os mais belos hinos e poesias foram escritos em tribulação,e do céu as lindas melodias se ouviram na escuridão"(hino de nº 122).

Portanto "NÃO DESPERDICE TUAS TRISTEZAS"...encontre nelas inspiração para as mais profundas composições de tua vida.

Imagine se Davi tivesse desperdiçado suas tristezas...imagine se Paulo tivesse desperdiçado suas tristezas...imagine se os profetas tivessem se deixado anular pelas tristezas...
Todos os grandes protagonistas bíblicos foram produtivos na tristeza...seus gemidos ainda ecoam...mas seus feitos prevalecem.
Quantas mensagens deixaram de serem ouvidas, quantos hinos deixaram de serem cantados, quantos livros deixaram de serem escritos,quantos testemunhos se silenciaram...porque as pessoas se deixaram reduzir pelas argruras de suas vidas...

Deve você saber que tua dor pode ser teu ministério...

Não são poucos que tem glorificado a Deus e edificado milhões com os frutos da sua dor.
O ministério da consolação é o ministério dos aflitos.

" QUANDO ESTIVE ENFERMO, CERTA VEZ PROSTRADO,
APRENDI, DO MODO COMO FUI TRATADO,
COMO PENSAR CHAGAS,
COMO TER CUIDADO
COM O MEMBRO DORIDO,
COM O MEMBRO PISADO.
NA DOR QUE SOFRI...SOFRENDO APRENDI.

QUANDO PELA ANGUSTIA, CERTA VEZ, RASGADO,
APRENDI DO MODO EM QUE FUI CONSOLADO,
A LEVAR CONSOLO,
MINISTRAR CUIDADO,
AO QUE TEM SOFRIDO,
AO QUE ESTÁ CANSADO.
NA DOR QUE SOFRI...DE DEUS APRENDI."(A.D).

Laudiceia Mendes
Bibliografia:
Mananciais noDeserto-Lettie Cowman
Derrubando Golias-Max Lucado

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Princípios Teológicos, Éticos, Morais e Espirituais da Reforma Protestante (2)

Graça e paz, queridos leitores!

Esta é uma pequena parte do texto que o pastor Altair Germano publicou em seu blog.
É bem interessante, passem lá e confiram, não somente a primeira e a segunda parte sobre este assunto, mas vários outros também...


SOLA SCRIPTURA: A Erosão da Autoridade

Só a Escritura é a regra inerrante da vida da igreja, mas a igreja evangélica atual fez separação entre a Escritura e sua função oficial. Na prática, a igreja é guiada, por vezes demais, pela cultura. Técnicas terapêuticas, estratégias de marketing, e o ritmo do mundo de entretenimento muitas vezes têm mais voz naquilo que a igreja quer, em como funciona, e no que oferece, do que a Palavra de Deus. Os pastores negligenciam a supervisão do culto, que lhes compete, inclusive o conteúdo doutrinário da música. À medida que a autoridade bíblica foi abandonada na prática, que suas verdades se enfraqueceram na consciência cristã, e que suas doutrinas perderam sua proeminência, a igreja foi cada vez mais esvaziada de sua integridade, autoridade moral e discernimento.


SOLI DEO GLORIA: A Erosão do Culto Centrado em Deus

Deus não existe para satisfazer as ambições humanas, os desejos, os apetites de consumo, ou nossos interesses espirituais particulares. Precisamos nos focalizar em Deus em nossa adoração, e não em satisfazer nossas próprias necessidades. Deus é soberano no culto, não nós. Nossa preocupação precisa estar no reino de Deus, não em nossos próprios impérios, popularidade ou êxito.


Tese 5: Soli Deo Gloria

Negamos que possamos apropriadamente glorificar a Deus se nosso culto for confundido com entretenimento, se negligenciarmos ou a Lei ou o Evangelho em nossa pregação, ou se permitirmos que o afeiçoamento próprio, a auto-estima e a auto-realização se tornem opções alternativas ao evangelho.

quinta-feira, 4 de março de 2010

Um ateu canta no coro da igreja

Graça e paz!

Estimados leitores e alunos, dêem uma olhadinha no post “Um ateu canta no coro da igreja” no blog do Pr. Magno Paganelli.

"Faço parte de um coral gospel. Sabem que sou ateu, mas são muito tolerantes...”

Será que em nossas igrejas não estamos presenciando algo parecido com isso?

Que Cristianismo é esse?!

Aparência!
Cristianismo de aparência!
É mesmo o fim!!! Será que não vêem que parte de nossos cultos estão sendo mensagens soltas lançadas a favor de uma causa qualquer, exceto pela causa de Cristo?!

Quantas aberrações pregadas sejam elas cantadas ou não que só servem para confundir e desnortear a muitos!

Precisamos voltar ao Evangelho da Cruz de Cristo urgentemente enquanto há tempo, senão sobre nós cairá a ira de Deus!

Que Deus tenha misericórdia de nós!

POR QUE VOCÊ NÃO VAI À ESCOLA DOMINICAL?

Graça e paz, queridos leitores e alunos!

Este post é um texto do Pr. Altair Germano.
Recomendo ao caros leitores deste modesto blog dar uma passadinha por lá e conferir, além de muitos outros posts, os comentários feitos sobre este post aqui. É surpreendente a posição de muitos irmãos quanto à EBD de suas igrejas!
Inclusive, esta imagem deste bonequinho de frente para uma interrogação e esta espiral ao fundo, foi muito bem colocada para o tema. Parabéns ao Pr. Altair.


Por que você não vai à Escola Dominical?

 
Se esta simples pergunta fosse feita por pastores, superintendentes ou professores de ED aos ex-alunos ou alunos em potencial, muita coisa boa poderia acontecer.
Mas, por qual razão tal pergunta não é feita? Vejamos algumas possibilidades:

- Medo de ouvir o que já se sabe;

- Acham que é obrigação de todo crente frequentar a ED, independente da qualidade do ensino e de outros fatores que contribuem de maneira favorável para o crescimento integral do aluno;

- Pessimismo. Pensam que mesmo com as respostas as coisas não poderiam ser mudadas na ED devido ao descaso da liderança maior (pastores ou superintendentes) para com a mesma;

- Falta de real interesse pelo bem estar dos alunos;

- Falta de compromisso e de zelo pela obra de Deus;

- Falta de treinamento, orientação e qualificação administrativa e pedagógica;

- Falta de uma verdadeira "chamada" de Deus para o ministério do ensino;

- Resistência às mudanças;

- Nunca pensou nisso;

- Espiritualidade equivocada. Acha que os problemas e as soluções serão sempre "reveladas" por Deus através de profecias, visões, do envio de um anjo ou coisas semelhantes a estas;

A capacidade de ouvir é uma das grandes virtudes de um líder.
Outros fatores poderiam ser listados, mas vamos ficar por aqui.
Digo sem medo de errar, que no contexto geral da igreja, há um número no mínimo igual ao de alunos matriculados na ED, que pelas mais diversas razões estão fora dela.
Em nome da "Síndrome da Gabriela" (eu nasci assim, eu cresci assim, eu sou mesmo assim, vou ser sempre assim...) ou do "argumento falacioso (ou equivocado) dos marcos antigos", muitas Escolas Bíblicas Dominicais caminham de mal a pior.
Do alto de sua arrogância (ou ignorância), muitos líderes insistem na idéia de que o aluno sempre tem que se adequar a ED (horário, dia, estrutura, etc), e nunca a ED se adequa ao alunos e às novas realidades e desafios do mundo pós-moderno.

Mudar o próprio dia da ED, ou criar dias alternativos além do domingo é para muitos um "sacrilégio", uma "blasfêmia", um "pecado", mas nunca tentam fazer pelo menos como uma experiência, para ver se haverá um resultado satisfatório.
Inovar na prática docente e pedagógica é outro grande desafio. Boa parte dos alunos, principalmente as crianças, adolescentes e jovens, passam a semana experienciando aulas interessantes e inovadoras em suas escolas, para no domingo sofrerem diante de um professor despreparado, fossilizado e mumificado, que parou no tempo e no espaço. De quem é a culpa? Do professor que não busca a qualificação, ou da escola que não investe nele?

Sim, é preciso orar e buscar em Deus a direção, a sabedoria e a provisão. Mas, será que é sempre Deus que fará as coisas por nós? Não estamos um pouco (ou muito) acomodados?

Ouse perguntar!

Ouse ouvir!

Ouse agir!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Encontro para a Consciência Cristã

Graça e paz Amados!

Estou cheia de alegria e mais inteirada em alguns assuntos bem pertinentes ao público cristão de hoje, graças a Deus que move o coração de homens como o pastor Elder Feber, presidente da VINACC.
No período do carnaval minha querida e amável Campina Grande, que já foi conhecida no Brasil e no mundo por realizar outros eventos (que não vou citá-los aqui, claro), agora é conhecida por realizar o maior evento evangélico da América Latina na atualidade: Encontro para a Consciência Cristã! Na verdade é um Mega Encontro... Sim, porque, reunir pastores e palestrantes do porte dos que cito logo abaixo, não é para qualquer evento!
Não tenho palavras para descrever, caro leitor!
Foi simplesmente Excepcional!

Fica agora a saudade, a esperança e expectativa para o próximo ano, cujo tema será: O Retorno para o Evangelho da Cruz.


Comece a formar sua caravana para 2011!
Não deixe de conhecer esse Mega Encontro que pode impactar e modificar sua caminhada cristã!!!

Um fraterno abraço a todos!


- Dr. Russell Shedd – IB/SP
- Pr. Hernandes Dias Lopes - IPB/ES
- Pr. Paulo Solonca - 1ª IB - Florianópolis/SC
- Pr. Antônio Carlos Costa - IPB/Barra-RJ
- Pr. Luiz Sayão – IBNU/SP
- Pr. Franklin Ferreira – IBG – S. J. dos Campos/SP
- Pr. Edison Queiroz – 1ª IB – Stº André/SP
- Pr. Joaquim Andrade - CREIA/RJ
- Pr. Renato Vargens – ICNA/RJ
- Pr. Carlos Alfredo – Portas Abertas/PB
- Prof.Adauto Lourenço – FIEL/SP
-Ev.Gilson de Ferrari - AD/RS
- Eliane de Ferrari - AD/RS
- Pr. Aurivan Marinho – IC - Recife/PE
- Pr. César Moisés - CPAD/RJ
- Profª. Telma Bueno- CPAD/RJ
- Pr. Sézar Cavalcante – FTB/SP
- Pr. Edvaldo Oliveira – AMME/SP
- Pr. Estevam Fernandes - 1ª IB – JP/PB
- Pr. Jorge Noda – ICV – JP/PB
- Pr. Luiz Vieira – ICNV – CG/PB
- Prof. José Mário – IPB – CG/PB
- Profª. Rozangela Justino – ABRACEH/RJ
- Prof. Paulo Cristiano – CACP/SP
- Prof. Aldo Menezes – IAB-JP/PB
- Miss. Joide Miranda – IBP-Cuiabá/MT
- Miss. Sérgio Ribeiro – JUVEP – JP/PB
- Miss. Edna Miranda - IBP-Cuiabá/MT
- Edson Camargo– MSM/SP
- Eleny Vassão – IPB/SP
- Marilene Ferreira - FIEL/SP
- João Luiz Vieira - IPFVE/RJ
- Socorro Telles – IPB - CG/PB